TERNURA NO PAR IGUAL
Estas estranhezas intrínsecas passantes
que afloram do nada e que ao todo exploram.
Estas desavenças emocionais individuais
que surgem de lugar qualquer e para lá
retornam.
Estas profanadas tesuras alentadoras
gostosas
que explodem nas volúpias e tomara sempre retornem.
E a vida indo nesse vem e vai das emoções
sensacionais,
com a estranheza das oscilações
sentimentais.
Em momentos quaisquer de ternura,
Sempre maiores no bem querer.
Vida segue para cada um, para todos e para os
mais de um...
Um eu, um você, outro qualquer, eu e o eu
você.
Que seja como quiser, quando quiser...
Na postura que quiser.
E que sinta o que lhe vier, e seja como
puder.
De milhões somos almas passantes... Estranhas, únicas...
Com diferenças emocionais.
Buscando amar até o momento extenuado
E o ser exaurido pela satisfação do
ser amado...
E que tudo venha com amor...
Com ampliada oscilação do prazer e dor.
Que se libere libido que explode por todo corpo
encostado em par...
E sossegue e se refaz no
pós-amar.
Em paz... Aturdido na nudez primordial do
ser essencial.
Com ou sem cerimonial da cordialidade sexual...
No calor no torpor do amor.
Com ternura incondicional no seu par
igual.
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