sexta-feira, 28 de setembro de 2012

  



   TERNURA NO PAR  IGUAL

Estas estranhezas intrínsecas passantes

que afloram do nada e que ao todo exploram.

Estas desavenças emocionais individuais

que surgem de lugar qualquer e para lá retornam.

Estas profanadas tesuras alentadoras gostosas

que explodem nas volúpias e tomara sempre retornem.

E a vida indo nesse vem e vai das emoções sensacionais,

com a estranheza das oscilações sentimentais.

  Em momentos quaisquer de ternura,

Sempre maiores no bem querer.

Vida segue para cada um, para todos e para os mais de um...

Um eu, um você, outro qualquer, eu e o eu você.

Que seja como quiser, quando quiser...

Na postura que quiser.

E que sinta o que lhe vier, e seja como puder.

De milhões somos almas passantes... Estranhas, únicas...

Com diferenças emocionais.

Buscando amar até o momento extenuado

E o ser exaurido pela satisfação do ser amado...

E que tudo venha com amor...

Com ampliada oscilação do prazer e dor.

Que se libere libido que explode por todo corpo

encostado em par...

E sossegue e se refaz no pós-amar.

Em paz... Aturdido na nudez primordial do ser essencial.

Com ou sem cerimonial da cordialidade sexual...

No calor no torpor do amor.

Com ternura incondicional no seu par igual.
 
 
               

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