DESCONFORTO
Espero o retorno da
embarcação com velas de seda que te levou.
Sumiu em brumas
invernais engolido na tênue névoa.
Daquela cortina
esfumaçada espero um sopro, mesmo que frio em ato de
devolução.
Senão revolverei os
mares e os oceanos por nós e por nossas almas em desconforto nesta breve
separação.
Caso não te encontre
nas viagens, estarei no porto te esperando em angustiante tristeza, em magistral
comoção.
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