Plenitude
Eu alimentei minha alma na invisibilidade
Você olhou para os meus olhos castanhos
E neles reconheceu um amor indissolúvel
Velejamos pelos oceanos nas embarcações festivas
Em busca de alguma certeza... Segurança.
A esperança na magia dos desejos nos resgates incessantes
No ser semelhante com robustez e corpulência
Onde se perde a vil inocência para o sentido maior do prazer
Vibrações de adrenalina saudável onde existe o amor
Eu alimentei minha alma na invisibilidade
Esperei teu sorriso no retrato encantado
E infeliz não te vi ali e tenho o medo de não mais te ver.
Planejo incessantemente reencontros... E não te vejo.
Derramo minha alma nas lágrimas de cristais irizados.
Então você ressurge fulgurante, com olhares libidinosos
E nos meus pecados sonhados velejo nos oceanos
Contigo ao meu lado,cansado pelos anos vividos
Pelos anos reais de dissabores e amores
Juntos... Plenamente felizes.
Invisíveis para o mundo.
Absorvidos em nós.
Na plenitude do amor.
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