Enquanto puder olhar para o firmamento posso afirmar que
tudo o que eu quero é te amar.
Talvez seja cedo para enaltecer... Talvez seja tarde este
amanhecer.
E o dia escoa, esvai em céu aberto à escuridão.
Eu vislumbro o ocaso brilhando em nuances de vermelhos e amarelos.
Dentro dos teus olhos que brilham em encantamento.
Estou inebriado por este cataclismo exuberante da fusão
natureza e emoção.
Quero o retorno da minha alma que atravessou o oceano e foi
ao teu encontro, então como poderei te amar?
Distante, confuso e ofegante este vulcão irrompendo as crostas
de aço.
Engana-me por vezes o meu coração mesmo que sincero, pois
muito eu espero e aqui você não está. Então procuro em fotografia o meu único aparato para te tocar.
Em cada verso eu busco um ponto qualquer no universo para te
encontrar.
Talvez o único momento sublime de encontro é quando os meus
e os teus olhos observam o mesmo luar, o mesmo sol, ou quem sabe uma pequena
estrela brilhando na imensidão.
Na velocidade da luz meu pensamento me conduz e nossos corpos se entrelaçam em uma só vibração.
Até a noite e o dia se encontram na aurora e no crepúsculo, impossível algum dia eu não te encontrar.
Até a noite e o dia se encontram na aurora e no crepúsculo, impossível algum dia eu não te encontrar.