E VEM E VAI
Tudo sentia e nada
sinto,
ou ainda sinto, sinto muito.
Fui inocente, ou
ainda sou,
sinto sentir o simples ser.
Senti indiferenças,
sentindo-me
diferente,
o irreal sempre sinto.
Convivi a angústia,
com intimidade,
com todas as suas peculiaridades.
Perdi por vezes a
estima,
e a autoestima,
sem estimativas de onde estava.
Fiz-me triste,
tristonho aqui dantes,
tristezas presentes junto comigo.
Trisco n’alma percebi
as ilusões,
centelha frenética de ardor.
E de triste ao feliz
é só um instante,
se pensar no tamanho
da vida.
Uma virada, que se revira e volta.
Sem tormento em
qualquer momento
o retorno da busca
das reais ações.
Estusiamo aparece no
sepulcro do desamor,
e do gélido de outrora aparece o calor.
Dissabores vorazes em
agourentos temores,
pesadelos que vão
me abandonando.
Do sol faz-se o dia,
na alma a alegria.
E os antigos amores
retornam sem dores.
A tormenta esvai,
vem um novo sopro,
novo vento... Novo tempo.
No vai e vem,
no vem e vai,
agora vem mais do que vai...
E vem... muito bem-vindo.
E vai a dor sufocante da
tristeza
e vem um sentimento
de alegria,
alegria daquelas com
muito mais coragem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário