Eu te protegi onde
pude
Eu te protegi onde pude. Até nos prantos
d’alma.
O vento é quem carrega as nuvens,
e o céu é quem delas carece.
Desilusão não se tece, adentra e se
estabelece.
Por um ínfimo desejo, sou eu alheio
rumo ao porto.
No pulsar das veias a dor. No âmago
mais dor.
Dor que se estabelece afoita.
E no insípido suspiro do desejo do querer,
somente despedida,sem nada, sem amor.
Vento veleja as ondas e a revolta do mar me
conforta.
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